CDU reclama suspensão imediata das restrições de trânsito e estacionamento impostas no Centro Histórico

Conforme é do conhecimento público, a Câmara do Porto impôs recentemente um conjunto de alterações ao nível da circulação e estacionamento automóvel sem qualquer consulta prévia a moradores e comerciantes ou discussão nos órgãos autárquicos. Esta decisão da coligação PSD/CDS assume particular gravidade na medida em que, para além da falta de alternativas de estacionamento e das dificuldades de acessibilidades inerentes à zona em questão, com elevada inclinação das ruas e bastantes escadas, as famílias, crianças e os idosos vêm assim agravadas as suas dificuldades de acesso às habitações. Justamente, perante estes factos, os moradores procederam à denúncia pública da situação.

Pedro Carvalho, Vereador e candidato da CDU à Câmara Municipal visitou já os moradores da Rua D. Hugo e Zona do Barredo, no passado dia 02 de Agosto, ouvindo as preocupações e transtornos causados por estas medidas municipais. Enquanto que nesta rua foram entretanto colocados lugares de parqueamento, relativamente à Rua de Santana e Largo do Colégio a situação manteve-se, com um sinal de trânsito proibido e excepção para cargas e descargas entre as 10h e 12h. Esta proibição, tal como a da Rua de D. Hugo, foi efectuada sem conhecer as necessidades da população que habita estas imediações, Rua da Bainharia, Rua de Santana, Rua da Pena Ventosa, e Rua das Aldas. Estes moradores ficaram sem qualquer alternativa para estacionamento das suas viaturas, estando o Parque municipal mais próximo a mais de 700m, o Parque da Alfândega.

Considerando o impacto destas restrições em dezenas de famílias e moradores, a CDU reclama que esta decisão de alteração de trânsito no Centro Histórico, posta em prática em vésperas de entrada de férias do Executivo Municipal, seja imediatamente suspensa até discussão da situação na primeira reunião de Câmara do mês de Setembro. O Vereador Pedro Carvalho irá levantar o problema e vincar que estas são decisões que deveriam serem pensadas e discutidas nos órgãos autárquicos, envolvendo as populações.

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