Gestão Eleitoralista do Parque Habitacional Municipal por Rui Rio

 

Há mais de 8 meses que foram concluídas as obras de construção de dois empreendimentos habitacionais financiados pelo Plano Especial de Realojamento, nas Fontaínhas e na Lapa/Salgueiros, com cerca de 87 habitações. O objectivo inicial deste bairro era o realojamento das famílias desalojadas pelas derrocadas da escarpa das Fontaínhas no Inverno de 2000. No entanto, estando concluídas e prontas a habitar, há mais de oito meses que estas casas permanecem vazias.

no passado mês de Março a CDU tinha alertado para esta situação de má gestão do parque habitacional municipal, particularmente numa cidade onde existem profundas carência habitacionais e onde milhares de famílias vivem em situações de grande insalubridade. De salientar que, além destes dois empreendimentos iniciados em 2001, ainda antes da tomada de posse de Rui Rio, existem ainda centenas de casas devolutas dispersas pelos vários bairros municipais.

Permanecendo, durante longo tempo, devolutas, estas habitações atraem a atenção de todo o tipo de vândalos que progressivamente foram roubando e destruindo campainhas, portas, torneiras e vidros. Enquanto que a ocupação das habitações evitaria estes actos de vandalismo actualmente é necessário manter, em regime de permanência 24 horas diárias, um polícia municipal para evitar a sua vandalização.

Na altura a CDU alertou para a possibilidade de Rui Rio estar a fazer uma gestão eleitoralista deste assunto ao “ao adiar a entrega só para ficar mais próxima das eleições, alegando que ainda faltam acabamentos”. O facto de já terem passado mais seis meses e ainda nada ter sido feito vem confirmar esta explicação. Conforme referiu o Vereador da CDU, Rui Sá, “As 47 casas do PER das Fontaínhas demoraram seis anos a ficar concluídas, devido a problemas na empreitada e, depois de concluídas o que constatamos é que depois de oito meses sobre a sua conclusão tudo continua na mesma. Parece-nos que este protelar da entrega das habitações deve-se à vontade de Rui Rioquerer fazer coincidir a sua entrega com as próximas eleições, para daí tentar retirar benefícios políticos.

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