Etiqueta: Parque da Cidade

Sobre o adiamento da hasta pública dos terrenos do Parque da Cidade – a posição da CDU

No passado dia 21 de Julho, na reunião pública da Câmara Municipal do Porto que analisou e aprovou a segunda versão do memorando de entendimento entre a autarquia e o consórcio proprietário de parte dos terrenos do Parque da Cidade, o Vereador da CDU defendeu uma solução alternativa para o problema. De facto, e tal como na altura foi tornado público, a CDU propôs que os terrenos relativamente aos quais o consórcio não tinha conseguido arranjar comprador pelo preço solicitado pelo Município não fossem vendidos. Em alternativa, esses terrenos continuariam na posse do Município e este contrairia um empréstimo bancário para pagar ao consórcio o valor acordado. A fundamentação desta proposta era evidente: o actual momento dos mercados imobiliário e financeiro aconselham a não vender imobiliário (cujo preço é inferior ao praticado em condições “normais”) e, em alternativa, a contrair empréstimos bancários (dada a significativa descida das taxas de juro). [Ler+…]

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Posição da CDU sobre o acordo assinado por Rui Rio para os terrenos do Parque da Cidade

Em Dezembro de 2008, Rui Rio, com solenidade, anunciou o fim do imbróglio em torno dos terrenos do Parque da Cidade, o que seria alcançado com a assinatura de um acordo extra-judicial de permuta de terrenos. Vale a pena citar o site de propaganda que Rui Rio mantém com os dinheiros públicos municipais para ver os encómios com que, triunfalmente, este acordo foi apresentado.
Passados 7 meses, o imbróglio mantém-se, e Rui Rio apresenta, agora, uma nova proposta para tentar resolver o problema e que, em termos práticos, se traduz no aumento das contrapartidas assumidas pela Câmara Municipal do Porto [Ler+…]

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Os terrenos do Parque da Cidade e as contrapartidas à IMOLOC

Texto integral da intervenção de Rui Sá, Vereador da CDU na CMP, na reunião de Câmara de 6 de Janeiro, a propósito da proposta do Presidente da CMP para resolução do conflito entre a autarquia e a IMOLOC sobre os terrrenos situados dentro do perímetro do Parque da Cidade.

Estas contrapartidas traduzem-se na cedência de terrenos. Terrenos esses que constituem um importante património municipal e cuja alienação deveria corresponder a instrumentos políticos de “ fazer cidade” .
Pelo contrário, com estas alienações a Autarquia “ vende” os “anéis”, dando origem, apenas, a práticas especulativas de terrenos que vão servir para habitações para famílias com posses económicas e/ou para serviços, pondo de lado quaisquer políticas de habitação para os mais desfavorecidos e/ou de equipamentos relevantes que estavam previstos para esses mesmo terrenos.(Ler +…)

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