Etiqueta: Opinião

Conversas à Moda do Porto – Opinião de Rui Sá

A Rádio Festival convidou representantes de diversas forças políticas, entre os quais me incluo, para terem uma crónica semanal intitulada “Conversas à Moda do Porto”. Depois de três crónicas, as pressões da coligação PSD/CDS na Câmara do Porto para me retirarem do ar ou para condicionarem o conteúdo das mesmas começaram a fazer-se sentir. O artigo do meu colega de vereação, Manuel Sampaio Pimentel (MSP), na última edição do “Grande Porto”, insere-se nessa pressão.

A forma insultuosa como o faz, chamando-me mentiroso, não me merece comentários. Porque tenho demasiado respeito por aquilo que os meus pais me ensinaram. Seja como for, aproveito a oportunidade para esclarecer alguns pontos que considera serem “mentiras”, “meias verdades”, ou “insinuações”. [Ler+…]

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Crónicas da Rádio – Opinião de Rui Sá: A Junta Metropolitana do Porto

Foi esta semana eleito o Presidente da Junta Metropolitana do Porto para o mandato 2009-2013, indo decorrer, nos próximos dias, a eleição da Assembleia Metropolitana do Porto.
Estes são órgãos que dizem muito pouco às populações dos 16 Municípios que integram a Área Metropolitana do Porto.
A primeira razão para esse divórcio entre as populações e a Junta Metropolitana do Porto prende-se com o facto de esta não ser eleita pela população. A Junta Metropolitana do Porto é constituída pelos 16 Presidentes de Câmara e a Assembleia Metropolitana é constituída por 43 elementos eleitos pelos membros das respectivas assembleias municipais. Logo, não havendo uma eleição directa destes órgãos, a maior parte da população nem sequer sabe que existem. [Ler+…]

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Crónicas da Rádio – Opinião de Rui Sá: O “negócio” da demolição do Bairro do Aleixo

Esta semana, a coligação PSD/CDS na Câmara do Porto aprovou a demolição do bairro do Aleixo, com a expulsão dos seus moradores para outros locais e a transformação do espaço num condomínio de luxo.
É para mim evidente que a situação actual do bairro do Aleixo não se pode manter. Apesar da qualidade e da dimensão das casas, a verdade é que anos e anos de esquecimento por parte da Câmara infernizaram a vida da maioria dos seus habitantes. Por falta de manutenção, associada à falta de cuidados de muitos moradores, e também por causa do flagelo da droga, que se acentuou após a demolição do bairro S. João de Deus. Por isso, defendo, há muito tempo, a demolição do bairro do Aleixo. Mas, ao contrário de Rui Rio (que no início se comprometeu a manter o Aleixo de pé), defendo que o Aleixo deve ser demolido mas que no mesmo local deve ser construído um novo bairro, destinado aos moradores que nele quiserem continuar a viver.

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Crónicas da Rádio – Opinião de Rui Sá: A Domus Social e a bilheteira

Nos últimos tempos chegou-me a informação de que a Domus Social, empresa municipal de habitação, tinha enviado, em plena campanha eleitoral, por correio e para vários moradores dos bairros municipais, bilhetes para os chamados concertos promenade organizados no Coliseu do Porto. E que esses bilhetes (3 por habitação) eram acompanhados por um cartão pessoal do Presidente da Câmara, onde Rui Rio escrevia, pelo seu próprio punho, a bonita frase “É com muito gosto que a Câmara lhe proporciona este momento de música clássica”…

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Crónicas da Rádio – A opinião de Rui Sá

A Câmara estabelece um protocolo para limpar uma freguesia com uma associação cujo Presidente é, dias depois, apresentado como candidato a Presidente dessa mesma Junta pela coligação PSD/CDS. Essa mesma associação subcontrata uma empresa privada cujo sócio gerente é outro candidato da coligação PSD/CDS à mesma Assembleia de Freguesia [Ler+…]

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Opinião: Incoerências

Artigo de opinião por Artur Ribeiro.

Li que a candidatura do PS a Valongo solicita a impugnação de um candidato a presidente de uma junta de freguesia, pelo facto de o mesmo estar em mora relativamente ao pagamento à Câmara da licença de rampa da sua habitação.

Não questionando o fundamento desta impugnação, cuja veracidade desconheço, não pude deixar de recordar a situação existente no Porto, com a recandidatura do actual Presidente da Junta de Freguesia da Sé.

Os factos são conhecidos. Aproveitando-se das suas funções, o actual Presidente da Junta de Freguesia da Sé utilizou abusivamente e em interesse próprio dinheiros públicos pertencentes à freguesia a que preside. Em termos práticos, terá obtido um “adiantamento” de cerca de 4.900 euros para fazer face às suas necessidades pessoais, comprometendo-se a repor esse dinheiro futuramente. Esta ilegalidade foi conhecida publicamente pelo facto de ter sido denunciada por outros elementos da Junta, também eleitos pelo PS. Investigada a situação, que o próprio reconheceu, o Ministério Público decidiu levá-lo a julgamento. [Ler+…]

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A REVOGAÇÃO DO DECRETO 35.106, DE 1945: Os inquilinos municipais passam a poder ser despejados se derem às casas uma utilização “contrária aos bons costumes”!

Artigo de opinião de Rui Sá, publica no jornal Público:
Várias pessoas me têm questionado sobre as razões de o Grupo Parlamentar do PCP se ter abstido na votação da proposta do PS para a revogação do famigerado Decreto 35106, de 1945, que o salazarismo produziu e que permitia, por exemplo, que as famílias fossem despejadas de habitações municipais pela “simples” razão de se tornarem “indignas do direito de ocupação” (literalmente!).

As dúvidas são pertinentes, e por isso interessa conhecer melhor o processo, até para sabermos como as coisas funcionam na “Casa da Democracia” que é (ou devia ser…) a Assembleia da República (AR) [Ler+…]

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