Moradores do Bairro das Campinas em risco devido à inércia da maioria PSD-PP

O vereador da CDU na Câmara do Porto, Pedro Carvalho, acusou este domingo a maioria PSD/CDS de pôr em risco a segurança dos munícipes do bairro das Campinas ao “deixar ao abandono” um edifício em ruínas há vários anos.

Pedro Carvalho, que esta manhã visitou aquela obra inacabada desde 2002, que se situa em frente à escola básica do bairro das Campinas, afirmou que aquele é um local “inseguro e de insalubridade”, onde “já houve acidentes graves com crianças”.

O vereador da CDU anunciou que na próxima reunião do executivo, na terça-feira, pretende propor “a limpeza e a vedação urgentes” daquele espaço, que de noite é também um “local de consumo de drogas”, acrescentando ainda que “o que pretendemos é que seja encontrada uma solução”, disse, defendendo que aquela ruína deverá ser aproveitada para a construção da Unidade de Saúde Familiar (USF) da freguesia de Ramalde, cujo centro de saúde demonstra ser manifestamente insuficiente para a população, que “tem que recorrer à unidade de Aldoar”.

Para o vereador da CDU Pedro Carvalho, a maioria liderada por Rui Rio “não tem mais justificação para deixar ao abandono aquela ruína”, uma vez que o Governo é agora da mesma cor política.

“Se havia problemas políticos com o anterior governo por ser de outra cor política, essa questão já não se coloca”.

Pedro Carvalho lembrou que já em 2008 a CDU denunciou a situação e propôs o aproveitamento daquele edifício para a criação da USF de Ramalde, “em sede do Orçamento do Estado”, mas tal foi rejeitado.

“Não defendemos a sua demolição, porque [o edifício] pode ser aproveitado para um equipamento fundamental”, disse, considerando que “tem que haver vontade política para o aproveitar”.

O vereador aproveitou ainda a visita para criticar a intervenção da autarquia na reabilitação dos bairros sociais, por não incluir a requalificação interior das habitações e as áreas envolventes.

Nas Campinas, por exemplo, não havendo estacionamento, muitos são os veículos que param nos jardins.

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