PSD/CDS e PS aprovam na Câmara e Assembleia Municipal a privatização da recolha do lixo na Cidade

 

 

Consumou-se pelas mão da actual maioria Camarária PSD/CDS com a cumplicidade/apoio do PS a entrega, por concessão, a empresas privadas da recolha de metade do lixo da Cidade, sem que entretanto tivessem sido acautelados os interesses dos trabalhadores

 

Como o PCP já tinha denunciado, este negócio é mau para o município; Rui Rio continua sem entregar qualquer estudo técnico-económico solicitado pela CDU que fundamente economicamente tal decisão, é mau para os trabalhadores que transferidos em regime de requisição para as empresas privadas, poderão ficar com vinculo publico suspenso, face à recente aprovação pelo Governo do PS da legislação para a administração publica e que entra em vigor a partir de Janeiro do próximo ano.

 

Ninguém de boa fé acreditará que os trabalhadores requisitados regressarão novamente aos quadros da Câmara, porquanto constitui objectivo declarado da actual maioria, a redução do número de trabalhadores municipais, nomeadamente por via da recente aprovação pelo governo PS do “Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas”.

 

A célula do PCP na Câmara Municipal do Porto, alerta para o facto de que tal como no Governo, também na Câmara do Porto, serem constantes os exemplos de sintonia de orientações e objectivos políticos entre o PS e o PSD, apesar da enganadora e aparente

“verborreia opositora” do PS ao PSD/CDS na Câmara do Porto e do PSD ao PS no governo do País.

 

Esta situação, que consubstancia um autêntico bloco central de interesses comuns entre PS/PSD/CDS, confirma que o PCP é a verdadeira oposição às políticas de direita, sejam praticadas pelo PSD/CDS na Câmara, seja pelo PS no Governo sendo o único e consequente defensor dos interesses dos trabalhadores.

 

A Célula do PCP na Câmara Municipal reafirma, que com a luta de todos, é possível derrotar e inverter as politicas que têm vindo a ser conduzidas e impor uma mudança no rumo 1político que tem vindo a ser seguido.

 

Porto, 24 de Julho de 2008                                   A Célula do PCP na CMP