PCP vai questionar Governo sobre obras “fundamentais” para escolas do Porto

O deputado do PCP Jorge Machado revelou que vai questionar o Governo sobre as obras “urgentes” e “absolutamente fundamentais” para dinamizar o parque escolar do distrito do Porto, nomeadamente nas escolas “Gomes Teixeira” e “Infante D. Henrique”. Esta declaração foi feita na sequência duma visita do deputado do PCP, eleito pelo círculo do Porto, à EB 2/3 Gomes Teixeira.

“Esta escola em concreto [a escola básica 2/3 Gomes Teixeira, na cidade do Porto] é um exemplo do que vamos questionar o Governo, sobre investimentos e obras absolutamente fundamentais para dinamizar o parque escolar. Esta escola tem 50 anos, nunca teve intervenção de fundo. Precisa de obras urgentemente. Há água a cair dentro de salas de aulas e vários problemas que precisam de ser resolvidos”, afirmou Jorge Machado, depois de uma reunião com a direcção daquele estabelecimento de ensino.

O deputado do PCP justificou os encontros de hoje com responsáveis de várias escolas do distrito com a apreensão relativamente ao facto de o ministério da Educação ser um dos que vai ser “alvo de um conjunto novo de cortes”.

“A nossa preocupação é que o ministério que deixa a escola pública degradar-se a este nível utiliza depois essa degradação para possíveis encerramentos. Entendemos que é erro estratégico que tem de ser combatido e é uma perspectiva contra a qual vamos lutar”, assegurou.

Para Jorge Machado, as escolas que não foram renovadas e recuperadas “têm vindo a perder não só a sua capacidade como o seu potencial, porque degradação da escola não ajuda à captação de alunos nem à concretização de projectos da comunidade escolar”.

No caso da escola profissional Infante D. Henrique, pertencente ao mesmo agrupamento da “Gomes Teixeira”, o deputado recorda que “tinha projecto aprovado pela Parque Escolar” que foi abandonado “por ordem do Governo”. Jorge Machado indicou, neste caso, a existência de “problemas de infiltrações e com os cursos profissionais” e que “Não está a ser aproveitada devido as más condições do edificado. Tem menos cursos do que queria, é um potencial que não está a ser aproveitado. Parte das oficinas está muito degradada e não é permitida a abertura dos cursos que a direcção queria abrir”.

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