CDU contra suspensão de requalificação do Bairro de Santa Luzia

O vereador da CDU da Câmara do Porto, Pedro Carvalho, visitou no dia 20 de Janeiro o Bairro de Santa Luzia, acompanhado de outros eleitos da CDU na assembleia municipal e na freguesia de Paranhos, onde pode constatar os problemas de infiltrações nas habitações que tinham sido denunciados por diversos moradores. Na sequência desta visita Pedro Carvalho salientou a necessidade de prosseguir a reabilitação suspensa, corrigindo as diversas deficiências detectadas.

A chuva intensa acabou por tornar mais claras as deficiências num bairro relativamente recente (começou a receber moradores em 1993), mas que, segundo o eleito da CDU, “teve vários problemas na sua construção, nomeadamente de infiltrações”, o que levou aquela força política, desde cedo, a exigir “a sua requalificação e o apuramento de responsabilidades”.

Água nas entradas, humidade, soalhos levantados, foram alguns dos problemas detectados, num bairro que já recebeu teve 2 fases de recuperação, sendo que ainda existem obras da segunda fase por concluir.

“Apesar de alguns dos problemas terem sido entretanto resolvidos, a verdade é que todas as vedações exteriores encontram-se ainda com infiltrações, ou seja os acabamentos deixam ainda a desejar”, afirmou o vereador, que reclama uma maior vigilância da autarquia para que as obras “sejam feitas de forma devida e que, quando isso não acontece, as garantias dadas pelos empreiteiros sejam accionadas”.

O bairro, situado na zona do Monte dos Burgos, junto à VCI, tem 12 blocos que foram requalificados mas, segundo o vereador, não está prevista no orçamento camarário para 2013 a intervenção nos restantes 17 blocos, por causa da interrupção de financiamento do Instituto da Habitação Reabilitação Urbana (IHRU) e do programa Prohabita.

Com esta visita, o vereador quis ainda chamar a atenção para as más condições dos passeios num bairro que tem muitos cidadãos portadores de deficiência e para existência de 5 apartamentos T4 vazios, que agora a Câmara colocou à venda, mas que quando a CDU denunciou em 2008 a autarquia negou a sua existência (https://www.cidadedoporto.pcp.pt/?p=2514). A consequência desta política é que “A Câmara pagou até agora cerca de 3 mil euros anuais de condomínio para ter casas completamente desabitadas quando podiam ser alugadas”.

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