Obras mal planeadas lançam o caos no território do Pólo 2 da Universidade do Porto

É sabido que a circulação rodoviária no Pólo 2 da Universidade (à Asprela) nunca foi fácil, fruto da incapacidade do Município do Porto de implementar as medidas preconizadas no plano (designado por “Plano Mealha”) que, no início da década foi apresentado para esta significativa porção do território nacional, bem como das medidas, designadamente ao nível da abertura de novas ruas, previstas no PDM de 2006.

Esta situação, aliada ao adiamento da construção da nova linha do Metro, que ligaria Matosinhos à Trindade, via Maia e Hospital de S. João), bem como à insensibilidade da coligação PSD/CDS para olhar para aquele que, durante o dia, é o mais movimentado território da Cidade (Hospital de S. João, aliado a estabelecimentos de ensino pertencentes a diversas Universidades e Institutos Politécnicos) fazem com que a vida de quem trabalha, estuda, vive ou necessita de frequentar a zona da Asprela seja difícil em termos de mobilidade.

No entanto, nos últimos dias a situação tem-se agravado drasticamente, em consequência da realização de um conjunto de obras na via pública, que implicaram diversos cortes e limitações na Rua Dr. Roberto Frias e, agora, a interrupção pelo período (anunciado…) de um mês do troço Sul da Rua António Bernardino de Almeida.

Naturalmente que as obras na via pública causam, sempre, incómodos. Mas só por incúria é que é possível que estas obras não tenham sido realizadas durante o período das férias escolares e que algumas das suas frentes se tenham iniciado exactamente quando se começa o ano lectivo.

Com a agravante de não terem sido tomadas quaisquer medidas preventivas, designadamente ao nível a limitação de estacionamentos em ruas que passaram a ter elevado tráfego (caso da Rua da Agra do Amial) por força dos desvios de trânsito, da adaptação da regulação dos semáforos e/ou da suspensão de obras e colocação de agentes reguladores de trânsito nas horas de “ponta”.

A CDU apela à coligação PSD/CDS para intervir nesta situação, tomando urgentemente as medidas que se impõem com vista à minimização do impacto negativo que estas obras estão a ter na vida dos milhares de pessoas que, diariamente, se tem que deslocar ao território do pólo 2 da Universidade

Porto, 1 de Outubro de 2011

A CDU – Coligação Democrática Unitária /Cidade do Porto

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